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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Estratégias de evangelismo

Leitura inicial
Atos dos apóstolos                        17    15 ao 23           17    32 ao 34
Introdução
Quando o grande pregador Billy Graham esteve no Estádio Maracanã, em 1974, numa cruzada evangelística, começou o seu sermão de uma forma curiosa. Ele falou mais ou menos assim:“Eu vim da América para pregar o evangelho. E olhem só que coincidência. Na primeira vez em que estive aqui, em 1960, o campeão foi o América. E agora, em 1974, o América, foi campeão de novo”.
Por que o Billy Graham usou essa ilustração na introdução do sermão? Será que ele torcia pelo time do América? É claro que não. Ele apenas buscou um ponto de identificação com seus ouvintes. Como norte-americano, não entendia nada de futebol, mas como estava no Maracanã e sabia que os brasileiros adoram esse esporte, recorreu a esse “gancho”. Afinal de contas, ele era da “América” e o América tinha sido campeão carioca de 1960 e vencido a Taça Guanabara de 1974. O objetivo do Billy Graham, então, não era ficar comentando o futebol, mas apenas criar um “clima” de aproximação com as pessoas que estavam ouvindo a sua pregação.
Paulo...
O apóstolo Paulo agiu de forma parecida quando esteve em Atenas, buscando em seu sermão um ponto de contato com os atenienses, que, na verdade, não conheciam nada do evangelho.
O evangelho em Atenas – At 17.16-34
É necessário enfatizar que antes de dirigir-se a Corinto (capital da província romana da Acaia e importante centro comercial), Paulo passou por Atenas, onde esteve pregando no Areópago.
Esta análise, então, que investiga o breve período de Paulo em Atenas, mostra a estratégia de Paulo para pregar aos gentios.
De fato, em Atenas, Paulo agiu da mesma maneira que em Listra (Atos 14:14-18), quando não citou explicitamente o Velho Testamento por causa das características de seu auditório, não inteirado dos costumes judaicos. No entanto, a leitura do texto de Atos 17:22-34 mostra que apesar de não citar nominalmente o Velho Testamento, Paulo procura ensinar aos gentios todo o plano da salvação. Observe o esboço do sermão de Paulo acompanhando os textos na sua Bíblia:
a) Paulo referiu-se à doutrina de Deus:
No sermão, mostrou que Deus é o criador — “Deus fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra” — e não depende dos homens — “e não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas” (versos 24 e 25).
b) Paulo referiu-se à doutrina do homem:
No sermão, enfatizou que todas as raças são iguais — “e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra” — e devem buscar a Deus — “para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós” (versos 26 e 27).
c) Paulo referiu-se à doutrina da salvação:
No sermão, Paulo mostrou também que todos os homens devem se arrepender — “Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam” — afirmando que Deus julgará a todos — “porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo” (versos 30 e 31).
d) Paulo referiu-se à ressurreição de Jesus:
A questão da ressurreição era o último ponto do sermão. Paulo, inclusive, ao falar de Jesus, citou-o de maneira genérica – “varão” – pois os atenienses não tinham conhecimento dos episódios que ocorreram em Jerusalém. Assim afirmou: “Deus há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (verso 31). Infelizmente, no entanto, nesse instante a pregação de Paulo foi interrompida. Para os gentios, a idéia da ressurreição era inaceitável — “quando ouviram falar em ressurreição de mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos ainda outra vez”.
A estratégia de Paulo
Bem, até aqui creio que está bem clara a estrutura da pregação de Paulo, ou seja, os pontos do seu sermão. Uma das questões mais interessantes do estudo desse texto bíblico, todavia, é a estratégia que Paulo usou para estabelecer uma ponte com os seus ouvintes.
A cidade de Atenas era famosa por seus templos e monumentos, sendo por muitos, considerada como a capital da cultura grega. E, nesse contexto, o Areópago era uma das instituições mais importantes da cidade, pois funcionava como um Conselho de Líderes, local de importantes debates.
Se observarmos bem, veremos que Paulo começa seu sermão com uma referência à religiosidade dos atenienses — “varões atenienses, em tudo vejo que sois excepcionalmente religiosos” — e destaca o Altar ao Deus Desconhecido como um ponto de partida — “Esse, pois, que vós honrais sem o conhecer, é o que vos anuncio”.
Ao contrário do que muitos fazem hoje, quando pregam e desrespeitam a crença dos outros — “o Padre Cícero é do diabo” (e por aí vai) — Paulo usa uma estratégia muito mais sábia.
Assim como o Billy Graham, que adaptou o sermão à cultura dos ouvintes, Paulo também relacionou sua pregação aos costumes culturais de Atenas. Convém perceber, entretanto, uma certa adaptação feita por Paulo. Isso porque historiadores gregos – Pausânias e Filóstrato – fazem referência à existência de altares a deuses desconhecidos em Atenas. Tais referências são muitas vezes associadas à história de Diógenes Laertius acerca de altares anônimos erguidos por Epimenides (um sábio de Creta, inclusive citado por Paulo em Tito (1:12) em Atenas e arredores para afastar uma peste. Paulo então faz uma adaptação, pois ao invés de falar de deuses desconhecidos, prefere usar o singular: “Deus Desconhecido”, inclusive porque não queria abrir uma “brecha” para a idolatria.
Além disso, no Areópago, ao contrário de seus sermões em alguns lugares, Paulo cita autores conhecidos de seu auditório pagão. O, já referido, filósofo Epimenides, de Creta, tinha dito acerca do deus grego Zeus: “Os cretenses, sempre mentirosos, bestas más, ventres preguiçosos, forjaram uma tumba para ti, oh santo e elevado. Mas tu não estás morto. Tu vives e permanece para sempre. Porque em ti vivemos, nos movemos e temos nosso ser”. E também cita Arato, que em um poema sobre os “Fenômenos Naturais”, afirmara: “Comecemos com Zeus. Nunca deixemos de mencioná-lo, oh mortais! Todos os caminhos e todos os locais onde os homens se reúnem estão plenos de Zeus. Em todos os nossos assuntos temos que ver Zeus, porque somos também sua geração.”
Paulo, efetivamente, adapta Epimenides e Arato e afirma no Areópago de Atenas: “(…) para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois dele também somos geração.”
A comparação desses textos, entretanto, levanta uma questão: Estaria Paulo igualando o deus grego Zeus ao Deus da Bíblia? Para responder a pergunta, basta avaliar o que Paulo afirma antes e depois de citar os poetas gregos. A intenção do apóstolo foi a de fazer um “gancho” evangelístico. Ele fala de pessoas que estavam “tateando” (Atos 17:27), quer dizer, iam apalpando, como cegos, querendo achar o caminho. E aí afirma: “Chegaram bem perto, pois somos geração (não de Zeus), mas de Deus”. O que Paulo faz é pegar o que os autores gregos falaram em relação a Zeus e aplicar ao Deus da Bíblia.
Refletindo sobre o texto
Em Atenas, Paulo fala do Cristo ressurreto usando como pontos de contato aspectos da cidade e afirmativas de autores gregos. Esse “gancho cultural”, que até Billy Graham usou no Maracanã, poucas vezes é usado por nossas igrejas. Na verdade, ignoramos a cultura do povo a quem pregamos, desconhecemos os filósofos e pensadores influentes, e desconsideramos a necessidade de adaptar a mensagem da salvação à realidade ao nosso redor. E o pior é que nem percebemos que Paulo agiu totalmente diferente. Sua pregação teve resultados concretos: “Alguns homens aderiram a ele, e creram, entre os quais Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros” (verso 34).
Que métodos vamos seguir  para a propragação do evangelho?
O importante é que o evangelho seja pregado, o mais importante não é o ministro ou o  método utilizado, e sim o resultado obtido através da pregação debaixo da direção de Deus.

Diac. Fabricio Taquini.
http://ilustrabiblia.blogspot.com

terça-feira, 12 de julho de 2011

O irmão Nirso!

Irmão Nirso
Uma determinada igreja decide enviar um missionário para o interior de Minas afim de pregar o envagelho, mas por se tratar de uma região extremamente carente, não encontraram pessoas disponíveis para desempanhar tal missão, então o pastor orou durante uma semana e por fim apresentou o irmão Nilson e sua familia como os designados para a missão.
Para que a igreja tivesse conhecimento do andamento do trabalho, o secretário de missões criou um blog onde o irmão Nilson postaria as informações e colocaria fotos da obra que estava sendo levantada.
Uma semana depois o irmão Nilson postou no blog:

Amados,
Nóis cheguemos aqui na segunda-feira, mas nóis ja ganhou 10 armas pra Jesuis.
A terra é boa e as pessoa aqui é uma bença.
Irmão Nirso.

Houve um tremendo falatório  pelos cantos da igreja, mas ficou por isso mesmo.
Uma semana depois, escreve o irmão Nilson:
Prezados,
Nóis tamo muito feliz, esta semana nóis ja ganhou mais 50 armas, parece que os anju anda no meio de nóis, isso é mió que farinha com aipim.
Grória a Deus, Irmão Nirso.
Foi um loucura, todos irmãos estavam comentando, o irmão Nilson é analfabeto.
Terceira semana, posta o irmão Nilson:
Estimados  irmãos,
Ceis num vai acredita, onti nois foi nu centro e inté o Prefeito aceito Jesuis, eu to pensando em bota um programa na radio, o que co Ceis Acha?
Irmão Nirso.
Foi a gota, o secretário de missões irmão Adesuilton (Nome Ficticio), procurou o pastor e disse:
_ Pastor Arisledson (Nome ficticio) nós precisamos tirar o irmão Nilson de lá, o coitado não sabe nem escrever e ta querendo colocar um programa de rádio, ta toda igreja comentando.
O pastor então respondeu.
_ Eu vou orar irmão.
Tres dias depois o pastor posta no blog:
Ilustrissimos irmãos,
Nóis oro, noís jejuo, nós cramo e cheguemos a concrusão:
Deixa o irmão Nirso ganha as arma pra Jesuis, a partir de oje, nós vai fala menos e trabaia mais...
Pastor Arisledson (Nome Ficticio).

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A volta do senhor Jesus

Mateus 24 - 1 ao 42.

Leitura inicial

1 - E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.
Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.
E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
Mas todas estas coisas são o princípio de dores.
Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.
E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda;
Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;
E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa;
E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes.
Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!
E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;
Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito;
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Eis que eu vo-lo tenho predito.
Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.
Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.
Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias.
E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.
E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro;
Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra.
42 - Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
Ler reportagem do pastor da Family Radio.

PASTOR QUE PREVIU O FIM DO MUNDO PARA 21 de Maio de 2011  JÁ FALHOU EM 1994.

‘Family Radio’ acredita que o Juízo Final bíblico está perto. Pastor já havia previsto o fim do mundo em 1994, mas previsão falhou.
Um grupo cristão está causando agitação entre seus fiéis nos EUA e até em outros países ao afirmar que o mundo vai acabar neste sábado (21).Segundo a rede “Family Radio”, o Apocalipse bíblico vai ocorrer às 18h deste sábado, com a volta de Jesus Cristo e o arrebatamento previsto na Bíblia.Cartazes foram colocados em várias cidades dos EUA e até no México e no Canadá desde o início do ano, pedindo aos cristão que se arrependam dos pecados.

Voluntário da ‘Family Radio’ anuncia o fim do mundo em Times Square, em Nova York, em 13 de maio (Foto: Reuters)A previsão foi feita pelo fundador do grupo, o pastor Harold Camping, de 89 anos.Ele diz ter buscado na Bíblia as provas de que a volta de Jesus ocorrerá neste sábado, exatamente 7 mil anos depois de Deus ter salvo Noé do Dilúvio.”A Bíblia Sagrada dá mais provas incríveis que 21 de maio de 2011 é exatamente o dia do Juízo Final”, explica o site do grupo. Camping já havia previsto o fim do mundo anteriormente, em 1994, mas falhou.

Previsões sobre fim
1000
Quem e o que previa
Teóricos do Apocalipse disseram que juízo final ocorreria mil anos depois do nascimento de Jesus
O que ocorreu
Explicaram que a data certa seria mil anos após a morte de Jesus Cristo, 1033.

1524Quem previuAstrólogos previram que o fim do mundo começaria com a inundação de Londres em 1º de fevereiro. No dia, nem chuviscou
O que aconteceu
Disseram que houve um erro de cálculo de 100 anos. O certo era 1624
1533
Quem e o que previuMelchior Hoffmann, profeta anabatista, previu que, um milênio e meio depois da morte de Cristo, o mundo seria consumido em chamas
O
que aconteceuFoi preso e morreu na cadeia
1537
Quem e o que previuO astrólogo francês Pierre Turrel achou quatro datas para o fim do mundo: 1537, 1544, 1801 e 1814
O que aconteceu
Não se tem notícia de alguém que tenha errado mais
1648
Quem e o que prevê
Quem e o que previu
O judeu Sabbatai Zevi descobriu que ele mesmo era o messias e viria em 1648
O que aconteceu
Mudou a data para 1666.
Preso, converteu-se ao islamismo
1736
Quem e o que previu
O teólogo inglês William Whiston previu que o fim seria em Londres em 13 de outubro. O rio Tâmisa ficou atulhado de barcos para fugir da inundação
O que aconteceu
De novo, nem chovou
1843
Quem e o que previu
O adventista William Miller anunciou o apocalipse para 3 de abril, depois 7 de julho, depois 21 de março de 1844 e, por fim, 22 de outubro
O que aconteceu
Viveu para ver todos os seus erros. Morreu cinco anos depois do fracasso da última previsão
1881
Quem e o que previu
Egiptólogos previram o começo do fim do mundo para 1881
O que aconteceu
Refizeram as contas, e deu 1936.
Refizeram-nas outra vez, e deu 1953 [Nada ocorreu nesse ano de anormal, desistiram]
1914
Quem e o que previu
Testemunhas de Jeová esperaram o cataclismo final para 1914.
Fracassara a previsão anterior, que indicara 1874
O que aconteceu
Fracassou também a previsão futura, para 1975

1939
Quem e o que previa
Ninguém previu nada
O que aconteceu
Estourou a II Guerra Mundial, a coisa mais parecida com um apocalipse que ocorreu no século XX

1980
Quem e o que previu
Um presságio astrológico árabe dizia que o mundo acabaria com Saturno e Júpiter em conjução com o signo de Libra a 9 graus, 29 minutos
O que aconteceu
Constatou-se que até a configuração astronômica estava errada
1982
Quem e o que previuNo livro O Efeito Júpiter, astrônomos previram um cataclismo para 10 de março
O que aconteceu
Um dos autores disse que um terremoto em 1980 modificou o tal efeito
1999
Quem e o que previa
Diversas profecias previram o fim do mundo em 11 de agosto
O que aconteceu
Atribuíram erro ao culpado de sempre: Nostradamus
2000
Quem e o que previuOs teóricos do apocalipse disseram que o Juízo Final ocorreria 2000 anos após o nascimento de Cristo
O que aconteceu
Explicaram que a data certa é 2000 anos após a morte de Cristo, em 2033 - e começamos tudo de novo
2004-2007
Quem e o que previa
Peter Limoserier
Afirmou que o caminho da história do nosso planeta estava escrito dentro da pirâmide de Gisé. O fim seria entre 2004 e 2007.
O que aconteceu
O mundo continuou como sempre. Nada que possa chamar de colapso total das civilizações.

2011
Quem e o que prevê
Um grupo religioso chamado Family Radio prevê o fim do mundo para 21 de maio de 2011.
O que acontecerá
A única certeza que temos é que o mundo não vai acabar naquele dia. O que eles vão dizer ainda é imprevisível.
2012
Quem e o que prevê
Vários visionários
O que acontecerá
A data passará como qualquer outra, e os eles perceberá que se enganaram assim como os anteriores.
2033
Quem e o que prevê
Os que previram o fim para o ano 2000 pensaram que haviam enganado com a data, acreditando que em 2033 se cumprirá o que previram para 2000.
O que acontecerá
Mais um fracasso igual aos anteriores.  E ainda continuará a existir gente prevendo o fim do mundo
2060
Quem e o que prevê
Yamima Ben Menahem
Apresenta previsão que diz ser de Isaac Newton colocando o fim do mundo em 2060.
O que acontecerá
Será que depois de 2060, ainda aparecerá mais previsão do fim do mundo?

A primeira profecia Maia

A primeira profecia fala sobre o final do medo. Diz que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará
no sábado 21 de dezembro do ano 2012. Neste dia a humanidade devera escolher entre desaparecer do planeta como espécie pensante que ameaça destruir o planeta ou evoluir para a integração harmônica com todo o universo. Compreendendo que tudo está vivo e consciente, que somos parte desse todo e que podemos existir em uma era de luz.

Conscientização e desastres naturais

A 1ª profecia Maia diz que a partir de 1999 resta-nos 13 anos, só 13 anos para realizarmos as mudanças de consciência e atitude de que eles nos falam, para que possamos nos desviar do caminha da destruição pelo qual avançamos para um outro que abra nossa consciências e a nossa mente para nossa integração com tudo o que existe. Os Maias sabiam que o nosso sol, eles o chamavam de “Kinich-Ahau”, é um ser vivo que respira e que a cada certo tempo se sincroniza com o enorme organismo que existe que ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.

Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos. Que a terra se vê afetada pelas mudanças do sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Previram que a partir desse movimento haveria grandes desastres
A quem ou o que devemos considerar sobre a vinda de Jesus?

       ELE Voltará. O próprio Jesus prometeu que voltaria. Todas as profecias sobre Jesus foram cumpridas; como Ele é a Verdade, a Ressurreição e a Vida; como a Bíblia é a palavra de Deus, só nos resta permanecermos atentos e preparados para esse grande dia. Ouçamos as palavras de Jesus sobre o seu retorno:

"E, quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também" (Jo 14.3).

 "Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós"   (Jo 14.18).

"Aquele que testifica estas coisas diz: certamente, cedo venho" (Ap 22.20).

       Palavras de dois anjos:


       A volta de Jesus dar-se-á em duas fases distintas: na primeira Ele virá secretamente buscar os seus, arrebatar a Sua Igreja; por isso essa fase é chamada de ARREBATAMENTO. Na segunda fase, sete anos depois, Ele virá em glória com a sua Igreja, com os seus, e se revelará pessoalmente. Todos o verão. Por isso essa fase é conhecida como REVELAÇÃO.

Arrebatamento – O que significa?

       Arrebatar significa tirar com violência ou força; raptar; arrancar; tirar rapidamente. Portanto, a Igreja será retirada da Terra por meio sobrenatural. Será um milagre de proporções gigantescas porque alcançará todo o planeta. O arrebatamento só será plenamente compreendido quando acontecer. É ainda mistério porque não nos foi revelado nos mínimos detalhes, mas podemos observar as promessas, vejamos:.

As promessas

“... virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também..." (Jo 14.3)

"Venho sem demora. Guarda o que tens, para que ninguém tome a sua coroa" (Ap 3.11

"Eis que cedo venho!"   (Ap 22.12)

Quando acontecerá, você sabe?

“Porém daquele dia e hora ninguém sabe”... Portanto vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
     Não pode ser agendado, a surpresa será uma das características do arrebatamento.

Como será o arrebatamento?

"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1 Ts 4. 16 e 17).

  • Os mortos em Cristo, o que será deles?
    Estes serão os primeiros; ressuscitarão em corpos espirituais, gloriosos e incorruptíveis:

"Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, é ressuscitado em incorrupção; semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória; semeia-se em fraqueza, é ressuscitado em poder; semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual" (1 Co 15.42 a 13).

  • Os vivos de Cristo
       Logo após a ressurreição e arrebatamento dos mortos, os vivos, num tempo que não se pode medir, terão seus corpos transformados e então todos, juntos (mortos ressuscitados e vivos transformados), subirão para o encontro com o senhor Jesus nos ares (1 Co 15.51, 52).

Qual a duração do arrebatamento

       Será numa rapidez tão grande, que nenhum instrumento poderá medir sua duração. Será na menor fração de tempo possível. A Bíblia diz que será 

"num abrir e fechar de olhos" (1 Co 15.52).

       Nesta passagem, Paulo usou o termo grego átomos que sugere "algo impossível de ser cortado ou dividido". Pode haver uma fração de tempo menor que um bilionésimo de segundo, ou seja, nós seremos arrebatados numa velocidade superior à da luz. Para Deus tudo é possível.

Onde será o arrebatamento

       Não haverá um lugar especial. Os vivos serão arrebatados onde e como estiverem: debaixo das águas ou debaixo da terra; no meio da rua; dentro de ônibus; fazendo compras; dirigindo veículos; tomando banho; dormindo; pilotando aviões; dentro de elevadores. Não importa a situação em que se encontrem. Importa que sejam lavados e remidos no sangue do Cordeiro.
       As leis naturais do Universo não impedirão a operação do formidável milagre do arrebatamento. Agindo Deus, quem impedirá? A força da gravidade - atração exercida pela Terra - não impedirá que os corpos flutuem e voem para o encontro com o Senhor Jesus; a terra não conseguirá reter os corpos dos mortos em Cristo. Nada impedirá a retirada do povo de Deus deste planeta. O encontro da Igreja com Jesus dar-se-á nos ares, acima das nuvens, num lugar não alcançado pelos olhos do mundo.

Os mortos em Cristo ressuscitarão

       Não importa se tenham morrido há dois dias ou há dois mil anos; se tenham sido cremados e suas cinzas espalhadas sobre o mar; se seus corpos tenham ficado retidos a 500 metros de profundidade, na terra ou nas águas. Todos ressuscitarão. Ressuscitar significa a volta à vida do corpo original; o retorno da alma ao corpo físico primitivo. Noutras palavras, ressuscitar significa reviver. O novo corpo será igual ao corpo de Cristo (Fp 3.20 e 21).

Isso já aconteceu? Sim - Cristo foi o primeiro a ressuscitar


Os sinais da vinda de Jesus

       Respondendo aos discípulos, Jesus revelou que apareceriam os seguintes sinais precursores de Sua vinda: falsos Cristos e falsos profetas enganarão a muitos; fomes, pestes, terremotos e guerras entre nações; perseguição e morte de seus seguidores; aumento da iniqüidade; diminuição do amor entre as pessoas e aumento do ódio (Mt 24.1-14). Em todas as épocas existiram fome, peste, terremotos, guerras e falsos profetas. Existiram e continuarão a existir. Mas, então, como saber quais os sinais indicadores da vinda de Jesus e do fim dos tempos?
       Quando Jesus disse que “todas estas coisas são “o princípio das dores” (Mt 24.8), estava dando a entender que haveria um aumento gradativo da intensidade de tais ocorrências, tal como acontece nas dores de parto”. Muitas horas antes de dar à luz, a parturiente passa por um período de dores contínuas e crescentes. O apóstolo Paulo disse que 

"Toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora" (Rm 8.22).

Conclusão:

As dores de parto já começaram e estão se intensificando. Enquanto aguardamos o momento glorioso do arrebatamento, devemos continuar orando para que Ele volte logo.

Diac. Fabricio Taquini

Estudo sobre Provação

Significado de Provação

Ação ou meio de pôr à prova a constância, a resignação, a virtude.
Situação difícil; transe; sofrimento.

Provação é diferente de tentação – Aprendemos isso.
Cristo foi tentado...
Paulo foi provado...
Por que o cristão tem que passar por dificuldades? Afinal, Cristo já não venceu tudo na cruz? Ele já não nos sarou, não nos curou, não nos perdoou, não nos redimiu, não nos salvou? Ele já não venceu, inclusive, a morte? Por que então temos ainda que sofrer de tantas maneiras? Por que até o presente momento padecemos física, emocional e espiritualmente? Questionamos indignados.

Gênesis 22  1 ao 12 – Abraão e Isaque.
Jô 1 1 ao 12 – A provação particular de Jô.

A palavra grega “thlipsis” (pronuncia-se “thlipsis”), significa “tribulação”. Ela aparece, em muitas de suas variações, mais de cinqüenta vezes no Novo Testamento, e tem sinônimos como: “Adversidade, contrariedade, aflição, amargura, tormento, pressão, contrariedade, angústia, aflição, amargura e tormento”. Além disso, em pelo menos metade de suas ocorrências neo-testamentárias, ela se refere a cristãos. Ou seja, em muitos casos são os crentes que estão padecendo tribulações.

O mais incrível das tribulações é que, felizmente (e não infelizmente, como alguns pensam), elas fazem parte de nossas vidas. O próprio Senhor Jesus foi taxativo neste sentido: “No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo”. João 16:33 . Tudo bem que Jesus disse que, nesta vida, não teria jeito: Nós, necessariamente passaríamos por momentos difíceis. Afinal, o mundo jaz no maligno, o diabo e seus capangas continuam ativos e ainda estamos enclausurados em corpos corruptíveis. Mas por que “felizmente” passamos por adversidades? Isso não é uma incoerência?

À luz da Palavra de Deus, não. Várias são as ocasiões em que somos exortados sobre a necessidade das contrariedades. Lucas escreveu sobre isso: “Fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”. Atos 14:22 . Paulo também o fez: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança”. Romanos 5:3 . “A fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto”. I Tessalonicenses 3:3. “A tal ponto que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, à vista da vossa constância e fé, em todas as vossas perseguições e nas tribulações que suportais”. II Tessalonicenses 1:4.

A Palavra de Deus jamais nos ensina que, pelo fato de termos entregue nossas vidas a Cristo, estaremos, durante toda nossa existência terrena, imunes a tormentos financeiros, físicos, emocionais e, até mesmo, espirituais. É verdade que muitos, de maneira errônea e descontextualizada da Palavra de Deus, têm afirmado o contrário. Não são poucos os que dizem que, se estamos sofrendo em algum destes níveis, há algo de errado com nossa fé, ou há algum tipo de “demônio” em nosso meio, ou ainda, estamos em pecado. Apesar de, em algumas ocasiões, os sofrimentos terem causas específicas, esta não é uma regra. E estes que assim ensinam estão fora do princípio geral das Escrituras.

A verdade é que nós precisamos das tribulações. Como vemos na Palavra de Deus, carecemos das tormentas em nossas vidas. Temos necessidades delas, pois através das mesmas, “permanecemos firmes na fé”; é por meio delas que “nos importa entrar no reino de Deus”; é também “a tribulação que produz a perseverança”. Na realidade, e por mais contraditório que isso possa parecer, nós devemos dar graças ao Pai pelas “tribulações que suportamos”, pois elas produzem “constância e fé”. Enfim, nós “estamos designados para isto (as tribulações)”.

Ao contrário do que se pensa, a vida em Cristo também é construída por meio de muitas adversidades. Eu tenho aprendido isso, não porque sofra muitas adversidades, mas sim com apenas algumas “pequeníssimas” tribulações que tenho padecido. E estas aflições são tão “insignificantemente” insignificantes, perto do que o Deus encarnado e Seus os apóstolos sofreram, que dá até vergonha de me referir à elas como “tribulações”. Entretanto, por mais simples que possam ser, entendo que elas fazem parte de meu crescimento espiritual.   

Diante disso, é importante que todos nós, irmãos e irmãs em Cristo, saibamos que as tribulações fazem parte de nossas vidas. Elas operam em nós a perseverança, e fazem com que pratiquemos o que os sinônimos da palavra (perseverar) revelam: “conservemo-nos firmes e constantes; persistamos, prossigamos, continuemos, mantenhamo-nos, perduremos, subsistamos, tenhamos firmeza; permaneçamos sem mudar ou sem variar de intento”. É “fácil”? É claro que não! Todavia foi exatamente para isso que fomos chamados!

Mas, até quando? Será que estas minhas aflições terão que perdurar muito? Ninguém melhor do que o nosso Senhor e Salvador para nos responder esta questão: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”. Mateus 24:13. “Até o fim”. Longe não? Por isso é importante que todos nós “estejamos plenamente certos de que Aquele que começou boa obra em nós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus”.  Filipenses 1:6.

Diac. Fabricio Taquini

As dez mentiras a respeito do pecado!

  "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Rm 3.23

Mentira Um: O Pecado Traz Realização.
Não existe um pecado que não seja influenciado por essa racionalização. As pessoas pensam que o pecado as tornam mais felizes. Mas, na realidade, o pecado é a causa principal de toda a miséria e infelicidade, tanto nesta vida como na vida por vir. Morte, doença, desavenças, guerra, fome, vício (de qualquer espécie), famílias destruídas, ódio, dor, sofrimento e uma dezena  de outros males, tudo isso encontra a sua origem no pecado. Não havia nenhuma dessas coisas antes que o pecado tivesse entrado no mundo, e quando os céus e a terra forem recriados em justiça, também lá não estarão (Ap 21.2-4).
O pecado contradiz diretamente o propósito para o qual nós fomos criados, e jamais seremos felizes num tal estado. Bem no âmago da nossa humanidade, Deus nos fez com o desejo de buscá-lo (At 17.24-28), de aprender os seus mandamentos (Sl 119.73) e de servi-lo com alegria (Sl 100.1-3). A Escritura mostra com muita clareza que a alegria e a satisfação vêm somente do Senhor (Sl 16.11). Nunca seremos verdadeiramente felizes até que realizemos o propósito de Deus para as nossas vidas.
Isso deveria ser evidente, já que Deus é a fonte de todas as bênçãos, tanto naturais quanto espirituais. Como o doador é maior do que o dom, é razoável supor que a nossa alegria em Deus deveria ser maior do que a nossa alegria pelos dons. É uma afronta a Deus encontrar maior satisfação nos seus dons do que nele próprio. Fazendo isso, estamos trocando o Criador pela criatura.
“Mas” É muito importante lembrarmos que o pecado pode oferecer somente prazer temporário (Hb11.25). A satisfação do pecado não só não dura, como também sempre acaba em miséria maior ainda (1 Jo 2.17). Portanto, a questão verdadeira é: queremos prazer temporário ou alegria duradoura?
Mentira Dois: O Pecado é Facilmente Derrotado
Uma das coisas em que o diabo quer que acreditemos, a fim de que a nossa vigilância diminua, é que o pecado não é um inimigo perigoso. Mas a Bíblia nos ensina que o pecado é tão poderoso que, a menos que o poder sobrenatural de Deus intervenha, nós nos tornamos seus escravos e permanecemos sob a escravidão das suas ordens (Jo 8.34). Embora nascidos de novo, a depravação é uma força poderosa dentro de nós, como testemunha o apóstolo a respeito da sua própria experiência (Rm 7.14-25).
O que complica o assunto é que o pecado é enganoso (Hb 3.13);  e nem sempre aparenta ser mau. O escritor de Hebreus faz referência ao pecado "que tenazmente nos assedia" (Hb12.1). Por essa razão, a Bíblia nos ordena a tomarmos muito cuidado com o pecado e a lutarmos com força contra ele. Paulo disse que esmurrava o seu corpo e o mantinha sob controle a fim de não ser reprovado (1 Co 9.24-27). Em outro lugar, comparou a vida cristã a uma batalha (2 Tm 2.3). Para derrotar o pecado, precisamos estar armados para a guerra (Ef 6.10-20).
Mentira Três: Você Pode Lidar com o Pecado Sem Recorrer a Cristo
O perigo desta mentira é que ela leva à frustração e ao desespero. Infelizmente, muitas pessoas que aceitam esta mentira descobrem que não podem competir em condições de igualdade com a depravação que existe dentro delas e, por isso, desesperançadas, desistem de lutar contra o pecado.
Quando o evangelho é apresentado no Novo Testamento, o foco é sempre na obra de Cristo e na paz com Deus que encontramos nele (2 Co 5.17-21). A Bíblia exorta as pessoas a primeiro abraçarem a Cristo e, só depois disso, a buscarem a santidade. O evangelho não é um simples apelo a um viver moral e, sim, a uma transformação sobrenatural. Ninguém é capaz de vencer o pecado separado de Cristo e do Espírito Santo (Rm 8.13). Deus não é honrado quando tentamos remediar a nossa situação pecaminosa sem a sua graça, por isso é inimaginável supor que Deus irá abençoar um sistema de justiça produzido pelo próprio homem.
Mentira Quatro: É Impossível Atingir os Padrões de Deus
É uma tendência humana culpar as circunstâncias ou as outras pessoas pelos nossos escorregões no pecado. Preferimos pensar que, diante das circunstâncias, seria impossível deixar de pecar. Queremos pensar dessa maneira porque alivia as nossas consciências e nos isenta de responsabilidade quando pecamos. Afinal de contas, como Deus pode nos responsabilizar por aquilo que é impossível?
Há um sentido em que a santidade de Deus, de fato, representa um padrão impossível para a humanidade pecadora. Quando os discípulos ouviram Jesus explicar o custo do discipulado para o jovem rico, perguntaram: "Então, quem pode ser salvo?" (Lc 18.26). Jesus respondeu: "O que é impossível para os homens é possível para Deus" (v.27). Portanto, é um erro fundamental desculpar-se do comportamento pecaminoso, já que Deus prometeu graça para obedecer a quem o busca pela fé.
Não existe pecado que não possamos vencer, nem tentação que não possamos resistir pela graça (1 Co 10.13; 2 Co 12.9; Fp 4.13). Deus quebra o poder do pecado na nossa conversão. Este é o ponto focal de Paulo no sexto capítulo de Romanos: estamos mortos para o pecado; portanto não precisamos viver nele (vv.1-2). A graça de Jesus remove a carga pesada da obrigação de guardar os mandamentos de Deus (1 Jo 5.3).
Mentira Cinco: Você Não Precisa Tratar com o Pecado Imediatamente
Procrastinação é um pecado do qual todos nós somos culpados e a respeito do qual temos costume de brincar. Mas a demora nas coisas espirituais pode ser fatal. A Bíblia nos diz que "agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação" (2 Co 6.2). E o escritor de Hebreus, citando o Salmo 95, exorta-nos a ouvir hoje a voz de Deus (Hb 3.7,13,15).
Por que isso se torna tão necessário? Primeiro quanto mais o pecado permanece em nós sem que haja arrependimento, mais difícil será nossa mudança, devido à força do hábito. Quanto mais acalentamos um desejo pecaminoso ou uma atitude errada, mais o pecado ficará entranhado na nossa natureza. Será menos e menos notado. Terá um lugar mais permanente nas nossas afeições. A nossa resistência a ele irá se tornando cada vez mais fraca.
Segundo, é necessário porque a conseqüência maligna do pecado começa a fazer efeito no momento em que consegue entrada na alma. Foi somente um leve toque na arca que matou Uzá, e é somente uma simples brincadeira com o pecado que pode matar a alegria espiritual e os frutos nas nossas vidas.
Mentira Seis: Posso Pecar Sem Sofrer Conseqüências
"Se eu pecar, nada de mal vai realmente me acontecer." Não pensamos assim, às vezes, especialmente se o pecado é "pequeno"? É espantoso observar os multiformes enganos do diabo neste assunto. Por um lado, ele convence as pessoas de que não existe um verdadeiro inferno e que, portanto, não faz mal pecar. Por outro lado, para aqueles que acreditam no inferno, ele os convence de que não há perigo, no caso deles, de irem para lá! Mas sempre há conseqüências para o pecado, porque Deus é um Deus de justiça que odeia o pecado.
Em Êxodo 34.7, Deus testificou que de nenhuma maneira livrará o culpado. Se não precisasse existir qualquer conseqüência do pecado, Jesus nunca teria morrido numa cruz pelos pecadores. Ele mesmo o declarou, quando clamou: "Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice" (Mt 26.39). E, realmente, não era possível, porque a fim de que Deus fosse justo e justificador dos ímpios, foi preciso punir os seus pecados na pessoa de Jesus Cristo.
Mentira Sete: Deus Não Vai Me Julgar, Porque Todo o Mundo Faz o Mesmo.
O diabo, às vezes, engana-nos fazendo-nos adotar uma mentalidade de grupo que justifica certos pecados porque a maioria das pessoas os considera comportamento normal. Entretanto, devemos sentir medo quando estamos seguindo a maioria. O cristianismo, pela sua própria natureza, é uma religião de contracultura. Seguir a Cristo é como nadar contra a correnteza. Jesus disse: "Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela" (Mt 7.13-14).
Mentira Oito: Deus Não Vai Me Julgar, Porque Não Sou Tão Mau Quanto os Outros.
Se não racionalizarmos o nosso pecado por incluir-nos na multidão, o diabo vai tentar nos levar a racionalizá-lo excluindo-nos da multidão. Essa atitude era a essência do farisaísmo, e é sempre uma ilusão fatal.
Talvez exista um pecado na sua vida que Deus queira trazer à luz, mas você vem resistindo à convicção do Espírito, argumentando que não é uma pessoa tão má em relação às outras. Mas esse é um pensamento ilusório e contrário às Escrituras. Em primeiro lugar, deixa de levar em conta que Deus não somente estabelece o padrão; ele é o padrão. "Sejam santos, porque eu sou santo" (1 Pe 1.16). A questão não é como nos comparamos com outras pessoas e, sim, como nos comparamos com Deus.
Segundo, deixa de levar em conta o fato de que Deus não fica satisfeito com obediência incompleta. Deus quer tudo dos nossos corações, tudo das nossas vidas e o mínimo possível de pecado.
Mentira Nove: Deus Vai Perdoar Você, Por Isso Vá em Frente e Peque.
A Bíblia fala de homens que se insinuaram na igreja, inspirados por Satanás, para espalhar esta doutrina demoníaca. Paulo faz referência a esses homens que dizem: "Façamos o mal, para que nos venha o bem" - e depois acrescenta: "a condenação dos tais é merecida" (Rm 3.8). Judas nos adverte contra aqueles que transformam a graça de Deus em libertinagem (Jd 4). A Bíblia torna bem claro que é impossível desfrutar o perdão e continuar vivendo no pecado.
Paulo ainda escreveu em Romanos 6.1-2: "Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?" É impossível porque sempre que Deus perdoa um homem, ele também transforma a sua natureza. A graça muda de tal forma a pessoa que esta não vai mais querer viver em pecado!
Quando uma pessoa é dominada pelo desejo de fartar-se do pecado é uma indicação de que ela nunca nasceu de novo.
Mentira Dez: Deus Nunca Vai Perdoar Você, Por Isso Vá em Frente e Peque.
Mais uma vez, vemos quão versátil é Satanás nos seus enganos. Ele sabe que precisa preparar uma mentira apropriada para cada tipo de pessoa. Para aquele que é inclinado ao desespero, o diabo espera por oportunidades de assoprar nos seus ouvidos que todas as tentativas de uma recuperação posterior serão inúteis porque ele já foi longe demais. Tentará convencê-lo que cometeu o pecado imperdoável, que agora pode muito bem se entregar totalmente ao pecado porque de todo jeito já está indo para o inferno.
A verdade é que Cristo perdoará todo aquele que vem a ele. "Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei" (Jo 6.37). Isso foi verdade quando nosso Senhor falou estas palavras e ainda é verdade agora. Não permita que o diabo amplie a sua condenação tentando-o a se abandonar totalmente ao pecado e ao desespero. As misericórdias do Senhor duram para sempre. A porta da graça está aberta para todos aqueles que se aproximam através de Jesus.
Conclusão
Como é que podemos derrotar as mentiras do diabo? Somente pela Palavra de Deus. É a verdade que nos dá base sólida e que não permite que sejamos levados por qualquer vento de doutrina. É a verdade que santifica. É a verdade que é a mola-mestra do crescimento à maturidade em Cristo. É a chave para derrotar o diabo.
Diácono Fabrício Taquini.