Pesquisar este blog

quarta-feira, 31 de março de 2010

A chama da alma

Era uma vez um rei, que apesar de ser muito rico, era um homem simples; completamente desapegado de sua riqueza e extremamente querido de seu povo.Um dia, quando um de seus súditos perguntou-lhe como ele conseguia conciliar tanta riqueza com tamanha simplicidade, ele ordenou aos seus soldados:- Levem este homem aos meus depósitos reais. Dê-lhe uma lamparina acessa e deixe-o olhar e até tocar todo o meu tesouro, para que ele possa avaliá-lo para mim, porém, se ele deixar a lamparina se apagar, dê-lhe 10 fortes chibatadas.Duas horas depois o homem voltou à presença do rei com a lamparina ainda acesa, e o rei lhe perguntou:- Então, o quê acha, quanto vale o meu tesouro?- Senhor, eu estava tão preocupado em não deixar a lamparina se apagar que nem consegui avaliar direito o seu tesouro, desculpe-me, senhor - respondeu o homem.- Este é o meu segredo, confidenciou-lhe o rei, fico tão ocupado em manter acesa a chama da minha alma que nem reparo direito nestas coisas.

Trabalho em equipe

Um sábio tinha três filhos jovens, inteligentes e ávidos por sabedoria. Certa vez, quando os três rapazes estavam discutindo sobre quais seriam os principais obstáculos ao sucesso de um trabalho coletivo, seu pai os chamou e confiou-lhes uma importante tarefa, levar ao príncipe governante três presentes. O primeiro levaria um vaso muito precioso. O segundo levaria uma corça rara. O terceiro levaria um bolo primoroso, receita da família. O trio recebeu a missão com entusiasmo, mas, no meio do caminho, começaram a discutir. O que levava o vaso não concordava com a maneira como o irmão puxava a corça delicada; o responsável pelo animal dava instruções ao carregador do bolo, a fim de que não tropeçasse; este, por sua vez, repreendia o portador do vaso valioso, com medo que ele o deixasse cair. Em dado momento, o que conduzia a corça estendeu a sua mão a fim de consertar a posição da vaso, que, premido pelas inquietações de ambos, escorregou de súbito, espatifando-se no chão. Com o choque, a corça fugiu espantada. O carregador do bolo, ao tentar deter o animal, deixou o bolo cair. Desapontados e irritados, os três rapazes voltam à presença do pai, apresentando cada qual a sua queixa, culpando uns aos outros pelo desastre. O sábio, porém, sorriu e disse-lhes: - Aproveitem este incidente e aprendam: O sucesso de um trabalho em equipe depende de muitas coisas: a) Que não se perca o senso coletivo; b) Que um não invada a área do outro, se não lhe for solicitado; c) Que cada um faça a sua parte do melhor jeito possível; d) Que cada um valorize, respeite e considere o trabalho do outro.

Joga bem, mas sempre perde

Era uma vez um pastor que gostava muito jogar futebol, mas, todas as vezes, voltava para casa demasiadamente cansado, machucado, derrotado e triste, pois nunca ganhava um jogo. Desde que começou a praticar o esporte, só perdia (e perdia de goleada).
Um dia seu sogro veio visitá-lo e resolveu ir prestigiar o genro, indo com ele ao jogo.
Quando voltaram pra casa, o sogro chamou-lhe a atenção:- Do jeito que você joga, nunca vai ganhar um jogo, homem, e vai viver machucado.- Por que não, sogrão? Eu bato um bolão!- Sim, é verdade, você até que joga bem, mas, SOZINHO? CONTRA 11? Onde você está com a cabeça?A esposa saiu logo em defesa do marido-pastor:- Não liga, não, pai, ele já está acostumado. Na igreja ele também faz tudo sozinho.

Porcaria de ladrão

Foi em Goiás, numa cidade do interior, próximo a Ceres. Um fazendeiro que não gostava de crente e que nunca permitira que ninguém lhe falasse de Jesus, sem saber, contratou os serviços de um evangélico, que antes de se converter a Cristo era ladrão.
No entanto, num episódio de fraqueza, o ex-ladrão voltou às escondidas à fazenda e roubou uma porca do fazendeiro, mas, não conseguiu dormir aquela noite, pois, o Espírito Santo inquietou sua consciência e, logo de manhã, ele foi se aconselhar com seu pastor, que exigiu, como prova de sua sinceridade, que ele voltasse à fazenda, confessasse seu delito e reparasse o dano, pagando o fazendeiro com dinheiro ou serviço.
Apesar de querer muito reparar aquela situação, o rapaz tinha medo da reação do fazendeiro, pois ele era arrogante, estúpido e violento. Demorou quase uma semana, mas, finalmente, no domingo seguinte, ele criou coragem e voltou à fazenda. - O que o traz aqui assim tão cedo, meu amigo?- Vim lhe confessar um crime.- Que crime rapaz?- Depois que o senhor me pagou aquele último serviço, eu voltei aqui na fazenda e roubei uma porca. O senhor não sabe, mas, desde bem cedo na vida fui um ladrão, mas, agora sou crente e não posso mais fazer isso. Não tenho dinheiro para lhe pagar, mas posso pagá-lo com serviço, e garanto-lhe não vou nunca mais mexer nas suas coisas ou de qualquer outra pessoa.
O fazendeiro demorou alguns segundos para entender o que o rapaz havia acabado de lhe falar, mas, logo depois gritou:- Mulher, chame nossos filhos e venham aqui, todos vocês.O rapaz achou que iria levar a maior surra de sua vida, pois os filhos do fazendeiro eram uns rapazes muito fortes e, como o pai, também violentos.Quando eles chegaram, o fazendeiro ordenou:- Moço, eu devo admitir que você tem coragem. Faça o favor, repita para meus filhos e para minha mulher tudo o que você acabou de me falar.E o rapaz repetiu. Se tremeu na primeira vez, agora, então, nem se fala. Sua voz mal saía da garganta.- É isso que é ser crente, moço?- Rss...Mas, para sua surpresa, o fazendeiro falou:- Ser crente é ter coragem de confessar o próprio erro e se propor a reparar o prejuízo? Se é isso que é ser crente, eu, minha esposa e meus filhos também queremos ser crentes. Como é que a gente faz pra ser crente?Todos eles se converteram e o temido fazendeiro tornou-se um dos mais influentes pregadores do evangelho daquele rincão.Quanto à porca? Bem, o fazendeiro ficou tão feliz com Jesus que disse para o rapaz:- Quanto à porca, fica de presente, irmão!

terça-feira, 30 de março de 2010

Era rico e não sabia

Um homem descontente com a sorte queixava-se de Deus:- Deus dá aos outros as riquezas, e a mim não dá coisa alguma. Como é que posso ser feliz nesta vida, sem possuir nada? Um companheiro seu, ao ouviu estas palavras, perguntou-lhe: - Acaso você é tão pobre quanto diz? Deus não lhe deu, porventura, saúde e mocidade? - Não digo que não, até me orgulho bastante da minha força e da minha juventude.- Trocaria sua saúde e sua mocidade por dinheiro?- Não! O homem, então, pegou na sua mão direita e lhe perguntou: - Você venderia sua mão direita, deixaria que a cortassem por um bom dinheiro? - Não, de jeito nenhum! - E a esquerda? - De jeito nenhum! - E seus olhos, você os venderia, ficaria cego pelo resto da vida por uma "bolada"? - Não daria nem um olho por dinheiro! - Veja - observou o velho - quanta riqueza Deus lhe deu e você ainda se queixa?

Um pequeno enigma

Num culto de inauguração de uma nova igreja, o pregador enfia a mão no bolso, pega alguma coisa, retira a mão do bolso e a levanta para o alto: - Tenho algo valioso escondido aqui em minha mão direita, alguém tem um palpite do que é? - Uma moeda, arrisca um. - É algo muito mais valioso do que uma moeda! E vou dá-lo a quem acertar o que é. - É um anel de diamantes, arrisca outro, em meio às risadas do público. - É muito mais valioso que um anel de diamantes! As pessoas ficam em silêncio, tentando decifrar o enigma. - Vou lhes dar umas dicas, diz o pregador, o que eu tenho escondido aqui em minha mão direita é valioso o bastante para movimentar a economia de um país. Se for devidamente cuidado pode gerar indústrias e empregos, trabalho e renda. E cabe aqui, na palma da minha mão. E agora, alguém tem um bom palpite?Um adolescente levanta e mão e diz com convicção: - É uma semente! O pregador abre a mão e mostra para os ouvintes um grão de milho. Todos aplaudem o jovem! - Esta igreja que se inaugura neste dia também é uma semente. Se vocês cuidarem dela com amor, se investirem nela seu tempo, esforço e talentos, se a colocarem como prioridade em suas vidas, ela irá gerar muitas bençãos para vocês mesmos e para suas famílias, amigos e vizinhos.

A vida consiste em escolhas

Mauro era um tipo de pessoa que todos adorariam conhecer. Ele sempre estava de bom humor e sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém lhe perguntava: "Como vai você?", ele respondia: "Melhor que isso, só dois disso!".

Um dia perguntei-lhe:
- Como você consegue ser uma pessoa tão positiva o tempo todo?

- Toda manhã eu acordo e digo a mim mesmo: Mauro, hoje você tem duas escolhas: ficar de bom humor ou ficar de mal humor. Então, eu escolho ficar de bom humor. E repito esta decisão o dia inteiro, a cada instante. Se alguém me irrita ou reclama de alguma coisa, seja do jeito certo ou não, eu escolho continuar de bom humor e tentar ver o lado positivo da situação.

- Mas, não e tão fácil assim, Mauro!

- É fácil, sim! A vida consiste em escolhas.

As palavras de Mauro não eram vazias. Ele realmente havia decidido viver de bem com a vida, e isso ficou muito bem estabelecido quando Mauro foi assaltado e levou três tiros. Por sorte, foi socorrido à tempo.

Ele conta que naquela hora tomou duas decisões:
A primeira decisão que tomou, foi que queria viver, fosse como fosse. Mesmo que ficasse paralítico, não iria desistir da vida (essa sua obstinação facilitou o serviço de toda a equipe médica que o atendeu).

A segunda decisão, foi que iria passar aqueles terríveis momentos do melhor jeito que lhe fosse possível, e foi isso mesmo que ele fez. Quando os paramédicos lhe perguntaram se era alérgico à alguma coisa, Mauro, apesar de estar sangrando e gravemente ferido, fez com que todos caíssem na risada:

- Sou alérgico a bala!

segunda-feira, 22 de março de 2010

A garrafa de vinho

Nos alpes italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano,lá ocorria uma festa para comemorar o sucesso da colheita.A tradição exigia que nesta festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa de seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril que ficava na praça central.
Entretanto um dos moradores pensou:"Porque deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei uma cheia de água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta".Assim pensou e assim o fez.No auge dos acontecimentos, como era de costume, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca, para pegar uma porção daquele vinho, cuja fama se estendia além das fronteiras do pais. Contudo ao abrir a torneira do barril, um silêncio tomou conta da multidão. Daquele barril saiu apenas água. Mas, como isso aconteceu?
Na verdade todos pensaram como aquele morador:"A ausência da minha parte não fará falta".

Os cinco macacos

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma jaula. No meio da jaula, uma escada, e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, um jato de água fria era acionado em cima dos que estavam no chão. Depois de um certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros pegavam-no e enchiam-no de pancada. Com mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo já não mais subia a escada. Um segundo macaco, veterano, foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos, foram substituídos. Os cientistas, então, ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles por que batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
"Não sei... mas as coisas sempre foram assim por aqui!"

A coruja e a águia

Conta-se que a Dona Coruja encontrou a Dona Águia, e disse-lhe: - Olá, Dona Águia, se vires uns passarinhos muito lindos em um ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos! A águia prometeu-lhe que não os comeria e saiu voando; logo encontrou numa árvore um ninho, e comeu todos filhotes.
Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita: - Ô, Dona Águia, tu foste-me falsa, porque prometeste que não me comias meus filhinhos, e mataste-os todos! Ao que respondeu-lhe a águia: - Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos feios, depenados, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-os; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos, entendi que os teus não eram esses. - Pois eram esses mesmos, lamentou-se a coruja. - Pois, então, queixa-te de ti mesma, que é que me enganaste com a tua cegueira.

sexta-feira, 19 de março de 2010

EBD de 20 de Março de 2010

EBD – IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM JARDIM BOTANICO MINISTÉRIO RESTAURAR
A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO - II COR 10 1-8,17,18
Introdução
No capítulo 10 Paulo usa um tom de cautelosa afeição ao se dirigir ao seus opositores . A mudança é tão drástica que alguns estudiosos chegam a pensar que os capitulos 10 e 13 não tenham sido escritos pelo apóstolo, entretanto, mesmo que de forma cautelosa Paulo continua em defesa do seu ministério.
Qual o significado da Palavra autoridade?
1. Direito legalmente estabelecido de se fazer obedecer.
2. A pessoa que tem esse direito.

Paulo responde aos seus adversários
1. A aspereza versus a delicadeza de Paulo (10 1-2)
Paulo era extremamente emotivo e agiu de forma aspera no capitulo 2.4 e isso provocou uma reação ainda mais hostil por parte de seus opositores .Todavia no capitulo 10 ele utiliza um teor mais brando e delicado para defender-se das acusações.
2. Paulo apela para a mansidão e ternura em Cristo (10 1-2)
Ternura e mansidão são virtudes de Cristo, quando o apóstolo usa estas virtudes ele foge ao padrão mundano, na verdade ele queria evitar uma ação disciplinar contra os rebeldes .
3. Paulo diz que sua conduta não era segundo a carne (10 2-3)
A palavra carne no sentido figurado refere-se a uma parte da natureza humana corrompida pelo pecado, no versiculo 3 Paulo estava dizendo então que, embora habitemos em corpos fisicos somos guiados pelo espirito de Deus.
Inimigos e armas espirituais do apostolado
1. Os inimigos interiores (10 4-5)
Em corinto os inimigos eram os argumentos contra o evangelho puro e verdadeiro que Paulo pregava, hoje nós enfrentamos nossos inimigos internos não somente dentro de nossas igrejas, mas tambem em nossa mente e coração. Em nosso intimo existem guerras espirituias sendo travadas , como cita Paulo em Galatas (5-17).
2. As armas espirituais (10 4-5)
Não devemos lutar contra nossos inimigos com armas carnais, tais como: Capacidade intelectual, influencia, posição social, etc.
Devemos usar as armas espirituais descritas em (Efésios 6 10-17), leia-mos abaixo:
10
¶ No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
11
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
12
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
13
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
14
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
15
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
16
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
17
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

A perspectiva de Paulo quanto a autoridade espiritual
Paulo argumenta com os Corintios que a sua autoridade apostólica encontra-se na coerência entre o seu discurso e a sua pregação, por isso, combatia de modo enérgico aqueles que se opunham ao seu ministério. Paulo assegurou a igreja que a sua autoridade foi concedida pelo senhor “para a a edificação e não para a destruição dos Corintios” (10 -8).
Por fim, Paulo recomenda que o nosso padrão de medida deve ser o senhor e não as outras pessoas, e nos instrui tambem a buscar o reconhecimento divino e não humano.
Aplicação pessoal
Devemos tomar posse da autoridade que nos foi outorgada por Jesus (Lucas 10 17-19)
17
¶ E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.
18
E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.
19
Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.

Conclusão
A autoridade apostólica de Paulo, exercida com tanta serenidade, fora lhe concedida pelo senhor e encontrava-se fundamentada em seu relacionamento com Deus e na integridade de seu caráter e ministério .
Portanto, se estivermos conscientes de nosso chamado divino e exercermos com integridade o nosso ministério, não devemos temer falsas acusações, pois essas sempre farão parte da vida de um servo fiel.

Tenha uma excelente semana, e tome posse daquilo que o senhor conquistou por nós.
Dic. Fabricio Taquinihttp://fabriciotaquini.blogspot.com/

quarta-feira, 10 de março de 2010

Coisas do futebol

"Zico e Silas pro aquecimento", gritou Telê Santana, aos 20 minutos do segundo tempo do jogo Brasil e França. Pulei do banco instantaneamente e comecei a agradecer a Deus enquanto fazia o aquecimento. A torcida incentivava: "Vamos lá! Vamos virar!"No Brasil, 100 milhões estavam sofrendo e vibrando. Acho que eles tinham 70% de esperança no Zico e 30% em mim. O Zico entrou logo e perdeu o pênalti. Para mim, teria sido a grande chance da minha vida, justamente no momento mais dramático do futebol brasileiro na Copa do México de 86.
O jogo continuava 1 a 1, Telê só me mandou entrar em campo no inicio da prorrogação, 40 minutos mais tarde. Nunca me aqueci e orei com tanta firmeza em toda a minha vida!
Os 30 minutos da prorrogação significavam para mim um prêmio e uma chance. Entrei com tudo, disposto a correr por mim e por meus colegas desgastados pelos 90 minutos anteriores. Me sai bem no primerio lance contra Tiganá. Ganhei confiança e tive certeza de que Deus estava comigo. Não errei nenhum passe, não me cansei e nem senti o tempo passar.No finzinho do primeiro tempo da prorrogação, ajeitei uma bola para o Careca, ele me devolveu, rolei um pouco a bola, vi que não tinha ninguém e enchi o pé! A direção estava certa e fiquei torcendo, mas ela tocou na trave de cima e foi para fora.Se aquela bola tivesse entrado, o destino da Copa teria sido outro. Mas ela não entrou! O Brasil perdeu. Porém, isso não alterou em nada o meu destino, nem o de ninguém no Brasil, nem mesmo a minha confiança em mim.Na verdade, a única jogada que mudou o rumo da minha vida, foi a que fiz quando aceitei a Cristo como meu Salvador. O destino da minha vida que antes era a morte (separação de Deus) é hoje a vida eterna que tenho em Cristo.A paz, a satisfação, o senso de direção e propósito para minha vida, me dão a certeza de que a coisa mais importante do mundo não é jogar na Seleção, mas no time de Cristo, um time que tem até um lugar para você!

Silas ( meio campo do São Paulo e da selação em 86)

Sempre estarei ao seu lado

Na Romênia, um homem sempre dizia ao seu filho: - Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado.Certo dia, após um terremoto de intensidade muito grande quase acabar com a cidade, este homem correu para a escola do seu filho e só encontrou um montão de ruínas.Imediatamente, ele e outros pais começaram a cavar. Depois vieram os bombeiros e mais pessoas para ajudar. As horas passavam rapidamente e com elas, a esperança de encontrar alguém com vida.
Um a um, cansados e desesperados, os pais foram deixando o trabalho de buscas para os bombeiros, mas, esse homem, de forma obstinada, continuava. Pediram-lhe que descansasse um pouco, mas, ele não parava.
A sua promessa ao seu filho lhe renovava as forças: "- Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado".Ao afastarem uma enorme pedra, com a ajuda de um guindaste, ele chamou mais uma vez pelo filho. E uma doce voz infantil lhe respondeu:- Pai... estou aqui! - Você está bem, meu amor?- Sim, papai, mas, estamos com sede e fome.- Tem mais alguém com você? - Sim, todos os alunos da minha classe estão aqui.
Eles haviam ficado presos em um vão entre dois pilares de concreto.Quando a televisão veio entrevistar o menino e perguntou se ele havia ficado com medo, ele emocionou a todos:- Não, eu falei para os meus amgos: "Não precisam ter medo, meu pai irá nos achar. Ele prometeu que sempre irá estar ao meu lado. E meu pai nunca quebra uma promessa".

Entre a cruz e o emprego

Certo funcionário de uma empresa foi chamado um dia ao gabinete do dono.Sem meias palavras, o homem foi direto ao assunto:- Estamos reestruturando a empresa e precisamos de uma pessoa exatamente do seu tipo para ocupar uma importante gerência. Analisamos a sua ficha e vimos que só há um problema com você: você é crente e o cargo é incompatível com a sua fé, de modo que você terá que fazer uma opção entre a promoção no emprego e sua religião. Mas você não precisa responder agora. Vá para casa, hoje é sexta-feira, pense, e na segunda nos diga o que foi que decidiu.Nosso irmão foi para casa envolto no manto da dúvida e naquele final de semana seu coração virou campo de batalha entre o certo e o errado.
Na segunda-feira, lá estava ele na empresa, já ansioso por encontrar-se com o dono, que perguntou-lhe:- E aí? Qual é a sua decisão?- Acho que vou aceitar a proposta que me fez.O patrão nem levantou a cabeça:- Então, vá imediatamente ao Departamento de Pessoal. Você está despedido!- Mas... patrão, foi o senhor mesmo que me fez a proposta!- Sim, mas, na verdade estou procurando alguém de absoluta confiança para ocupar este cargo. Se você foi capaz de tão rapidamente trair a sua consciência religiosa, quem me assegura que mais rapidamente ainda não trairá a empresa?

segunda-feira, 8 de março de 2010

Quem tem medo de avião?

O menino estava sozinho na sala de espera do aeroporto, aguardando seu vôo.
Quando o embarque começou, ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu assento antes dos adultos.
O menino foi simpático quando puxaram conversa com ele, e em seguida começou a passar o tempo colorindo um livro.
Não demonstrava ansiedade ou preocupação com o vôo enquanto as preparações para a decolagem estavam sendo feitas.
Durante o vôo a aeronave entrou numa tempestade muito forte, o que fez com que balançasse como uma pena ao vento.
A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade.
Uma das passageiras sentada do outro lado do corredor, ficou preocupada com ele e perguntou:- Você não está com medo?Não, senhora, respondeu ele, levantando os olhos rapidamente de seu livro de colorir e piscando um dos olhos, meu pai é o piloto!

Em tuas mãos entrego o meu destino

Alguns botânicos exploravam certas regiões montanhosas à procura de novas espécies quando, através de binóculos, avistaram uma flor desconhecida encravada numa estreitíssima fresta de uma encosta muito inclinada.
Somente seria possível pegá-la se uma pessoa pequena e leve concordasse em ser baixada por meio de uma corda. E eles pediram a um menino que estava na expedição que aceitasse a tarefa.
O pequeno olhou para o fundo do abismo, deu meia-volta, saiu em direção ao acampamento e disse-lhes que voltaria num istante.
Algum tempo depois ele voltou trazendo o pai pelas mãos e explicou suas condições:- Eu descerei para pegar a flor, se o meu pai segurar a corda.

Eu acredito.

Conta-se que um homem esticou um cabo de aço sobre as Cataratas do Niágara, que ficam na divisa entre o Canadá e os Estados Unidos.

Em seguida, atravessou andando sobre o cabo de aço. Foi e voltou.

A multidão, extasiada, aplaudiu.

Aproximando-se de uma senhora que estava no meio do povo, aquele homem perguntou:
- A senhora acredita que eu consigo atravessar novamente?
- É claro! - respondeu a mulher.
- A senhora acredita que eu consigo atravessar levando um carrinho de mão?
- Sim, eu acredito.
- A senhora acredita que eu consigo atravessar levando um carrinho de mão com uma pessoa dentro?
- Tenho certeza que sim!
- Então, disse o homem, a senhora poderia, por favor, ajudar-me neste número, entrando no carrinho?
- De jeito nenhum!

Ela acreditava, mas não confiava.

segunda-feira, 1 de março de 2010

O ilustre visitante

Ruth, olhou em sua caixa de correio, mas só havia uma carta. Pegou-a e a olhou antes de abri-la. Mas logo parou, para observar com mais atenção. Não havia selo nem marcas do correio, somente seu nome e endereço. Ela decidiu ler a carta: "Querida Ruth. Estarei próximo de sua casa, no sábado à tarde, e passarei para visitá-la. Com amor, Jesus."As mãos da mulher tremiam quando colocou a carta sobre a mesa. "Por que Jesus iria querer visitar-me? Não sou ninguém especial, não tenho nada para oferecer-lhe..." - pensou. Preocupada, Ruth recordou o vazio reinante nas estantes de sua cozinha. "Ai, não!, não tenho nada para oferecer-lhe. Terei que ir ao mercado e comprar alguma coisa para o jantar." Ruth abriu a carteira e colocou o conteúdo sobre a mesa. Era muito pouco, suficiente apenas para comprar pão e alguma outra coisa. Ruth colocou um abrigo e se apressou em sair. Um pão francês, um pouco de peru e uma caixa de leite. Sobram-lhe apenas alguns trocados, que deveriam durar até a segunda-feira, quando receberia sua pensão novamente. Mesmo assim, sentiu-se bem e saiu a caminho de casa, com sua humilde compra debaixo de um dos braços.- Olá, senhora, pode nos ajudar? Ruth estava tão distraída pensando no jantar, que não viu as duas pessoas que estavam de pé no corredor. Um homem e uma mulher, os dois vestidos com pouco mais que farrapos. - Olhe, senhora, não tenho emprego. Minha mulher e eu temos vivido ali fora na rua. Está fazendo frio e estamos sentindo fome. Se a senhora pudesse nos ajudar, ficaríamos muito agradecidos.Ruth olhou para eles com mais cuidado. Estavam sujos e tinham mal cheiro e, francamente, ela estava segura de que eles poderiam conseguir algum emprego se quisessem. - Senhor, eu queria ajudar, mas eu mesma sou uma mulher pobre. Tudo que tenho são umas fatias de pão, mas receberei um hóspede importante esta noite e planejava servir-lhe isso. - Sim, senhora, entendo, de qualquer maneira, obrigado - respondeu o homem. O pobre homem colocou o braço em volta dos ombros da mulher, e os dois se dirigiram para a saída. Ao vê-los saindo, Ruth sentiu um forte pulsar em seu coração. - Espere! O casal parou e voltou à medida que Ruth corria para eles e os alcançava na rua:- Fiquem com isso tudo - disse ela.- Mas, e o seu convidado, senhora?- Eu dou um jeito. Não se preocupem.Quando a mulher estendeu as mãos para pegar o lanche, Ruth percebeu que a mulher tremia de frio. - Sabe, tenho outro casaco em minha casa, tome este - ofereceu Ruth. Ela desabotou o próprio casaco e o colocou sobre os ombros da mulher. - Obrigado, senhora, muito obrigado - despediu-se, agradecido, o casal.
Sorrindo, voltou a caminho de casa, sem seu casaco e sem nada para servir para Jesus.Ruth estava tremendo de frio quando chegou à porta de sua casa. Procurou a chave rapidamente na bolsa, enquanto notava outra carta na caixa de correio. "Que esquisito, o carteiro nunca vem duas vezes em um dia" - pensou ela. Apanhou a carta e a abriu: "Querida Ruth. Foi bom vê-la novamente. Obrigado pelo delicioso lanche e pelo casaco. Com amor, Jesus."

Christopher Wren

Sir Christopher Wren, um dos maiores arquitetos de sua época, se dedicou à tarefa de ajudar a reconstruir a cidade de Londres, depois que um incêncio quase a destruiu por completo, em 1666.
Um dia, visitando uma região onde uma grande igreja estava sendo reconstruida, reparou que um dos pedreiros era muito caprichoso, e lhe perguntou:- O que você está fazendo aí?
O homem, que ainda não o conhecia, respondeu com orgulho:- Estou ajudando a Sir Christopher Wren na reconstrução desta catedral.
Sir Christopher Wren registrou este fato em suas memórias e reconheceu que sem o trabalho destas pessoas tão simples e apaixonadas jamais teria sido um grande arquiteto.

O quadro

Uma importante galeria de arte abre exposição de um grande pintor.
Dentre todos os quadros, o que mais chama a atenção dos convidados é uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa. O Cristo parecia vivo. Com o ouvido próximo à porta, Ele procura ouvir se lá dentro alguém lhe responde.
Um observador curioso, porém, aponta uma falha no quadro:- Está faltando a fechadura nesta porta, diz ele, em voz alta, na frente de todos.
O artista, com muita tranqüilidade, lhe responde:- Não, meu amigo, não está faltando a fechadura. Esta porta é assim mesmo, pois, é a porta do coração humano. Só pode ser aberta pelo lado de dentro.